Müsteiro

Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.

29.4.05

Tenho tudo

Tenho tudo

Regras são regras

(ou não)
Regras

Os mails trazem-nos destas coisas...


"D. Beatriz, organista numa igreja, tem 80 anos e é solteira. Era admirada por todos pela sua simpatia e doçura.
Uma tarde, convidou o novo padre da igreja para ir lanchar a sua casa e ele ficou sentado no sofá, enquanto ela foi preparar um chá. Olhando para cima do órgão, o jovem padre reparou numa jarra de vidro com água e, lá dentro, boiava um preservativo.
Quando a D. Beatriz voltou com o chá e as torradas, o padre não resistiu a tirar a sua curiosidade perguntando o porquê de tal decoração em cima do órgão.
E responde ela apontando para a jarra:
- Ah! refere-se a isto? Maravilhoso,não é? Há uns meses atrás, ia eu a passear pelo parque, quando encontrei este pacotinho no chão. As indicações diziam para colocar no órgão, manter húmido e que, assim, ficava prevenida contra todas as doenças. E sabe uma coisa? Este Inverno ainda não me constipei.

28.4.05

Secas, Round 6


Um homem acorda de manhã com o corpo coberto de pêlos. Dirige-se ao hospital e quando chega a sua vez de ser atendido o médico pergunta-lhe:
- De que padece?
E o homem:
- "Padeço" um URSO!!!

Roubada daqui.

27.4.05

D' "A Bola"

"Fala-se muito da possibilidade do Futebol Clube do Porto baixar de divisão. Contaram-me que Co Adriaanse já está a preparar a próxima época e pediu que lhe fizessem chegar informações dos principais adversários do Porto. O holandês está preocupado com o potencial atacante do Feirense e do Marco, e com o Aves, que este ano tem uma das melhores defesas do campeonato. Custame a acreditar nesta história. Porque uma coisa é certa — se se confirmar a descida à II Divisão, então afinal fez sentido a contratação do José Couceiro."

"Dá que pensar o que aconteceria se o Porto baixasse à Divisão de Honra. O que seria dos SuperDragões? Financeiramente era o fim da claque. Porque, como a maior parte dos clubes da II Divisão são do Norte, o número de estações de serviço que podiam ser assaltadas ia diminuir de forma dramática."

"A Liga castigou Rui Jorge com dois jogos. O nosso lateral-esquerdo foi castigado por ter agredido o amigo imaginário do Jaime Pacheco."

"Segundo me chegou aos ouvidos, a Liga vai associar-se à Abraço numa campanha cujo mote é — Se vais arbitrar usa camisinha."

As crónicas do Visconde d'o Lumiar -
João Quadros

22.4.05

Laugh away

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Cartoons by Laerte

Mais valia...

...não ter ouvido com atenção o single dos Boite Zuleika, "Cão muito mau". Os breves segundos que a televisão nos deixa escutar no trecho publicitário criam uma certa expectativa e deixam água na boca: umas vocalizações Palmescas, o início com uns blues a fazer recordar Rui Veloso, e uma aceleração para um ritmo mais ao jeito de uns Mler Ife Dada. Até aqui tudo bem, até porque, musicalmente, tudo isto resulta bastante bem, se não tivermos em conta que se trata apenas de um copy-paste um pouco mais elaborado.
Porém, ao prestar mais atenção ao conteúdo das letras, fiquei incrédulo com tal mediocridade...
Seria de esperar, de uma banda que se cola musicalmente a Jorge Palma, que queria fazê-lo também a nível lírico, como acontece com os Toranja. Mas parece que não. Só início da música é um tiro no pé: "A noite está muito muito fria / corres o risco de apanhar pneumonia". Nem o "Tinóni e Companhia" conseguiam tal pérola da "basicidade" (até já invento palavras e tudo...)
Mas continua com este refrão de nos trocar as voltas: "Sou um cão muito mau / porque não me dão afecto / mas se me mexem no pilau / dou pulinhos até chegar ao tecto...". Como se não fosse mau demais, ainda o repetem exaustivamente até ao fim da música.
Tenham dó. Quem foi responsável por editar esta preciosidade só pode estar a pensar "Bom, deixa lá mandar isto para o mercado, pode ser que alguém engula e até se vendam uns discos".
Sinceramente, prefiro música pimba, porque é o que é e não tem pretensões de ser mais (tirando o Toy, parece que tem pretensões de chegar a ser músico). Ou então os nossos ricos Ena Pá 2000. Esses pelos menos dizem bacoradas com fartura, mas não gozam connosco.

19.4.05

Secas, Round 5


Por que a mulher do Hulk se divorciou dele?

Porque ela queria um homem mais maduro...

Sons que chegam

Como disse e bem o Phonseka aqui no mural, vem aí um novo álbum de Pearl Jam. Depois de uma colectânea natalícia para fazer render o peixe (merecidamente), gera-se a espectativa habitual à volta do novo registo de um dos nomes mais influentes no panorama musical do virar do século, liderados por Eddie Vedder. Quanto a estes não me manifesto, por não ser a área da minha especialidade e porque prefiro esperar para ouvir. A maturidade dos últimos álbuns trouxe outra carga emocional às suas músicas, mas fica sempre a nostalgia da energia dos primeiros tempos...
Está para chegar também o novo dos Porcupine Tree, com alguma expectativa em volta do lançamento esperado para 26 deste mês. Com o anterior "In Absentia" elevaram a fasquia bastante alto, sendo considerado por muitos o melhor álbum do ano dentro do rock progressivo moderno. Momentos como "Trains", "Blackest Eyes" ou o single "Strip the Soul" (colado a Tool) são dificilmente superáveis, mas traquejo da banda de Steven Wilson é, inegavelmente, enorme.
E se nestes a fasquia está alta, para os Tool está quase insuperável. Depois de os geniais "Aenima" e "Lateralus" terem criado uma enorme legião de seguidores e os ter convertido numa banda de culto, espera-se para ver o que poderá resultar do génio de Maynard Keenan, Danny Carey e companhia.
Já roda nas rádios o novo single dos Blind Zero (actualmente sem site oficial), e mostra-nos uma banda diferente. E daí, as mudanças sempre foram evidentes de álbum para álbum na banda de Miguel Guedes. O anterior "A Way To Bleed Your Lover" provou que a banda sabe construir não só grandes canções, mas também grandes álbuns. Veremos o que nos reserva "The Night Before And The New Day"...
Quanto aos Queens Of The Stone Age, o seu "Lullabies To Paralyze" já trouxe até nós um tema fabuloso como é "Little Sister" - pleno de uma energia contagiante e com um riff que se cola aos ouvidos. O resto do álbum não é tão imediato mas... se fosse fácil, qual seria a piada?

16.4.05

Acho isto muito estranho...

... os jogadores do Benfica pareceram-me hoje demasiado empenhados em conseguir empatar o jogo...
Será que há motivações extra por detrás disto?

Eh pá...

...perguntem ao Petit.
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In "A Bola"

15.4.05

Electricidade

My electricity

Esta palavra vem-me à cabeça (e aos meus acompanhantes de viagem, principalmente uma certa Outeirense...) cada vez que o meu carro resolve descarregar a estática acumulada nas mãos desprotegidas de quem, finda a viagem, se retira do veículo e tenta fechar a porta. Como que insatisfeito pelo término da viagem, a viatura descarrega um choque (não tecnológico como o de Sócrates) nos seus ocupantes que se ausentam.
Já toda a gente teve essa sempre inesperada experiência. Acontece mesmo ao cumprimentar ou beijar alguém, por um qualquer fenómeno complexo de polaridades incompatíveis, que se revelam por um simples toque de mãos ou pelo contacto da pele.
Ao falar de electricidade vêm-me também à memória as histórias contadas pelas gerações anteriores, de quando a electricidade era uma novidade, uma "magia" inexplicável, que permitia iluminar as noites que até então apenas se aclaravam perto da chama. Nesse distante ano de 1980 (completava eu o primeiro ano de vida), o acontecimento da chegada da luz eléctrica foi rodeado de festa: após o meu bisavô Chalo (grande apelido!) ligar o interruptor pela primeira vez, honra que lhe foi concedida por ser a pessoa mais velha da aldeia, seguiu-se um animado baile para comemorar a chegada da inovação às casas de todos.
Apesar de, a partir daí, terem começado a lidar quase diariamente com a electricidade, o funcionamento dos aparelhos eléctricos constituía ainda um grande mistério para todos, pelo que o "factor magia" continuou intimamente ligado a ela. Não consigo disfarçar um sorriso cada vez que recordo as palavras da minha avó que, intrigada com as habilidades acrobáticas de certos artistas de circo que víamos na televisão, avançou prontamente a sua explicação:
- "Oh, isso eles untam-se com electricidade...!"
Não há argumentos para rebater isto...

Esfera

Eu vim de outra esfera
Tão só como escura
Eu dei-me ao teu dia
Na espera de uma luz.
Ornatos Violeta

Santinho

Um homem e uma mulher estão sentados lado a lado num vôo para Nova Iorque. A mulher espirra, tira um lenço de papel da carteira, limpa cuidadosamente o nariz e depois estremece um bocado durante cerca de 10 segundos. Uns minutos mais tarde, a mulher espirra de novo. Uma vez mais, tira um lenço de papel, limpa o nariz e novamente estremece durante uns segundos. Mais uns minutos passam e de novo a mulher espirra, limpa o nariz e estremece intensamente durante uns segundos. Curioso, o homem educadamente diz:
- Não pude evitar reparar que você espirra e de seguida estremece um bocado. Você está bem?
- Peço desculpa se o estou a incomodar. - diz a mulher - É que eu sofro de uma condição médica extremamente rara: cada vez que espirro, tenho um orgasmo.
- E você toma alguma coisa para isso? - pergunta ele.
- Sim, - diz a mulher - pimenta.

Épico

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Jogos destes não se esquecem. Ficam para contar aos netos ou para recordar com os amigos "verdes" em dias menos futebolisticamente alegres... Uma reviravolta fabulosa aumentada para goleada, com a confirmação de que não se depende do "levezinho" Liédson para marcar golos nem, muito menos, para mostrar o melhor futebol jogado esta época no nosso país. Ou ainda há dúvidas?

Fica-me na memória uma imagem bonita e com o seu quê de irónica: Hugo Viana salta para o campo no final do jogo para festejar... a derrota da sua equipa (não a de coração, mas a oficial)! Quem não deve achar muita piada a estas voltas no marcador são os ingleses... depois de levarem 3-2 quando já estavam a ganhar 2-0 e de perderem nos penaltys no Euro 2004, os "bifes" devem fugir dos "tugas" como o diabo da cruz...

13.4.05

Bonito de se "ouver"

Numa pacata noite da semana que decorre, uns minutos de "zapping" proporcionaram-me um momento televisivo tão agradável como já não tinha há muito tempo (se exceptuarmos os jogos de futebol). Surge no ecrã um rapaz com uns certos ares de rebelde (não muitos), de livro na mão, a declamar palavras familiares: "Vem por aqui - dizem-me alguns com olhos doces...".
Assim se iniciam os breves minutos de televisão ao longo dos quais o rapaz, de seu nome Marco D'Almeida (este "D" com apóstrofe eleva-o a outro patamar, automaticamente. Senão tinha nome de jogador de futebol.), percorre os versos de um poema brilhante e cativante da autoria de José Maria dos Reis Pereira, conhecido no mundo literário como José Régio.
A minha surpresa vem de, entre publicidades a detergentes e pensos higiénicos, intercalados com uns momentos emocionantes da novela da noite que serão transitidos mais logo, surgir este luvável momento de televisão. Raro, muito raro. Mas com um formato original, cativante e de grande utilidade cultural.
Não sei quanto a vocês, mas eu prefiro "receber cultura" de um desconhecido que surge numas ruinas de um monumento a declamar poesia, do que aguentar o suplício de uma barbie casada com um ex-ministro da cultura a fazer perguntas sem interesse a alguém que nunca vimos nem ouvimos falar acerca de um assunto que não nos diz nada, a um ritmo tal que a retoma da economia nacional nos parece correr como o Obikwelu.
Aqui fica o
Cântico Negro
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém - Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe.
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: "vem por aqui"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos, como farrapos,
Arrastar os pés sangrentos, a ir por aí...
Se vim ao mundo, foi só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! tendes estradas, tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
e tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
Sei que não vou por aí.
José Régio

Please Bleed

Make me feel like a beggar
Make me feel like a thief
Make me feel like a battle
That cannot end in peace
Make me feel like running
As if I've lost my nerve
Make me feel like crying
Tears I don't deserve

Please bleed
So I know that you are real
So I know that you can feel
The damage that you've done
Wooo, Who have I become?
To myself I am numb, I am numb, I am numb

Is this really living
Sometimes it's hard to tell
Or is it just a kind of gentler hell
Turn out the lights
And let me stare into your soul
I was born and bled for you to hold

Never said thank you
Never said please
Never gave reason to believe
So as it stands I remain on my knees
Good lovers make great enemies
Ben Harper
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"Cancer", by Derek Hess

Incentivos

Transportes públicos aumentam 3,7% a 1 de Maio

Isto é bom. Com o aumento dos preços dos transportes públicos e o infindável aumento do preço da gasolina, só há uma conclusão a tirar daqui: querem-nos pôr a andar a pé.
Eu acho bem. Poupava-se dinheiro, poupava-se o ambiente e era o êxtase das bicicletas e dos patins (se entretanto não lançassem uma taxa sobre estes...). Além disso, uns kilómetros por dia faziam bem a muita gente. E às vistas.

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10.4.05

Hehehe...

"Cheguei à conclusão que o José Couceiro é uma espécie de «Jozé Mourinho». Ou seja, a versão cigana do José Mourinho. Como as camisolas «Lacosta» (ou os ténis «Naike») que os ciganos vendem nas feiras. Querem fazer-nos crer que tem a mesma qualidade mas, passado um mês, as mangas começam a desfazer-se e o crocodilo já só tem cauda. Agora, é realmente muito mais barato."

A Bola, Crónicas do Visconde do Lumiar

Parabéns, garóto!

Calvin & Hobbes
"Já viste as fotos do miúdo???"

Diz-me que me odeias...

I hate you..."
...assim.

Hoje acordei assim

Calma.... já vou...

(Ideia original roubada descaradamente destes Marretas)

6.4.05

De novo o futebol

Sem querer ser chato... mas leiam lá este artigo de opinião publicado no Correio da Manhã de 5 de Abril:

«Justiça a José Peseiro»

«O Sporting confirmou no Bessa que o melhor futebol do campeonato tem a marca do treinador José Peseiro. Os "leões" realizaram uma exibição magistral - circulação de bola perfeita, domínio sofucante do meio campo, movimentos ofensivos de grande qualidade e um ror de oportunidades criadas - e podiam ter ganho o jogo por sete ou oito a zero sem escândalo. No Bessa!!!
Para um adepto do Sporting deve ser muito difícil aceitar a realidade da classificação. É um facto público e notório que a equipa joga muito mais do que o líder Benfica e muitíssimo mais do que o Porto campeão europeu e do Mundo.
Faça-se justiça a José Peseiro: em termos de manejo de bola, domínio e "coreografia" de jogo e eficácia ofensiva o Sporting atingiu um patamar superior que, nesta época, só vi igualado (ou superado) pelo Barcelona, Chelsea e Lyon.
O senão: Peseiro construiu uma máquina de precisão "suíça" mas ainda não acertou com o mecanismo da pendularidade, condição sine qua non dos campeões; é por isso que o Sporting se arrisca seriamente a não ganhar o campeonato numa época em que é manifestamente superior aos outros.
Acontece. Também faz parte do jogo.» [infelizmente...]

André Pipa

1000

E eis que chegamos às 1000 visitas ao blog. É certo que não é muito, mas achei que era um número bonito, redondinho, e que devia ser assinalado. Espero sinceramente que seja apenas o início do tempo de vida deste local do ciberespaço, pois muito há ainda para ser escrito.
Sei também que muitas das visitas foram feitas por mim (e todas necessárias), fosse para verificar o aspecto visual ou o resultado final de alguma alteração ou de novo post. Por isso mesmo, a próxima quantidade de visitantes assinalada será a da dezena de milhar. Está a contar...

4.4.05

Footebuladas

Boavista 0 - Sporting 4 - Carlos Martins festeja o seu golo, o 4º da equipa

Como resumo deste fim de semana futebolístico, podemos começar por dizer que o Sporting voltou a jogar bom futebol e goleou o Boavista por 4-0, num jogo normal. Sim, porque está a tornar-se banal o facto de os senhores do xadrêz tentarem desculpar as derrotas esbracejando e bradando aos quatro ventos um suposto roubo que ninguém viu. Esquecem-se que quando os erros por eles reclamados aconteceram (um penalty que todos reconhecem como bem assinalado) eles já tinham a "bolha" danificada por dois golos do leão. A única nota de anormalidade neste jogo (para além de Jaime Pacheco, que já ganhou o estatuto de "anormalidade repetitiva") foi o facto de Sá Pinto ter falhado pelo menos 3 golos feitos, o que iria aumentar o resultado total das partidas entre os dois clubes para uns modestos 13-1 favoráveis ao Sporting. Culpa do árbitro, claro...

No Estádio do Dragão, o Porto humilhou o Gil Vicente com uma vitória por 1-0. Consta que Ulisses Morais pondera já a demissão, e compreende-se o embaraço do treinador gilista: se perder no Dragão já é motivo de vergonha, perder com um golo de Hélder Postiga é mau demais! Está bem que foi sem querer, mas o golo é dele!

Quanto ao Benfica, não há muito a dizer: ganhou merecidamente num jogo com muitos golos e alguns frangos. E digo que foi merecidamente porque quem joga para o "pontinho" como o Marítimo fez a partir do 3-3, não merece ganhar. Agora, enquanto os benfiquistas rezam a S. Pedro (Mantorras - por esta altura já o devem ter aclamado santo, pois é milagre como ainda joga), apenas acrescento isto: o Benfica prepara-se para ser campeão (será? We'll see...) sem nunca ter ganho um único jogo do campeonato com uma exibição segura, como por exemplo... a do Sporting. Que já não foi a primeira nem a segunda.

I rest my case...

1.4.05

O enforcado

Moonspell

Put your arms around my neck
just like a pathetic lace of death
displays like a tarot deck
I am the card of the hanged man

and here I stand
with a flame on my hand
do you understand?

If there is hope for me
she is flirting with the breeze
on a peculiar choreography
with the dead arms of some old southern tree

silently, lips sealed against me
silently, wanna walk with me?

And it makes you wanna know
if in all the stories the truth is really told
And it makes you wanna reborn
and like a snake crawl every warm season
Into a different form

When you can still kill me,
when you can still cure me. Cure me.

Put your lace around my face
just like a fairytale
through the blank of my closed eyes
you can foresee the rope within

And it makes you wanna know
how deep have you truly flown
And it makes you wanna ride
through the fake suicide of someone
already dead inside

Still you walk with me, silently

And it makes you wanna disclaim
something you had really never learnt
And it makes you wanna stay
forever tangled in the pale arms of some hanged man

Here I stand. To understand.
Violently. I have you with me.

Moonspell, "The Hanged Man", in Sin/Pecado