Apologia do mau-gosto / Decadência da política / Mania da perseguição / Apelo de um desesperado / Pelo amor da santa... (nada a ver com a Irmã Lúcia)
Reproduzo aqui uma carta que muitos portugueses receberam nas suas caixas de correio. Ao lê-la recordo com algum alívio que há muito boa gente que deita ao lixo, sem abrir, a correspondência que não é do seu interesse.
"Caro(a) Amigo(a), Não pare de ler esta carta. Se o fizer, fará o mesmo que o Presidente da República fez a Portugal, ao interromper um conjunto de medidas que beneficiavam os portugueses e as portuguesas. Portugal precisa do seu voto para fazer justiça. Só com o seu voto será possível prosseguir as políticas que favorecem os que menos ganham e que exigem mais dos que mais têm e mais recebem. Você não costuma votar, e não é por acaso. Afastou-se pelas mesmas razões que eles nos querem afastar. E quem são eles? Alguns poderosos a quem interessa que tudo fique na mesma. Incluindo a velha maneira de fazer política. Eles acham que eu sou de fora do sistema que eles querem manter. Já pensou bem nisso? Provavelmente nós temos algo em comum: não nos damos bem com este sistema. Tenho defeitos como todos os seres humanos, mas conhece algum político em Portugal que eles tratem tão mal como a mim? Também o tratam mal a si. Já somos vários. Ajude-me a fazer-lhes frente. Desta vez, venha votar. É um favor que lhe peço!
Por todos nós, Pedro Santana Lopes."
Por outro lado, é de louvar a atitude de Santana de, nestes tempos de crise que vivemos, querer pôr um sorriso (leia-se gargalhada, sonora) nas bocas dos portugueses. Só rindo se pode encarar esta falta de qualidade política.
Resta-nos pensar que dentro de uma semana não teremos que aguentar mais palhaçadas destas.
Sem ofensa aos palhaços.
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