... Era uma sombra caminhando entre sombras pela escuridão opaca daquela solarenga tarde de verão...
... carregava no rosto o peso dos erros
de uma vida que passou ao lado de o ser...
... uma qualquer hipocrisia saudável camuflava-lhe as feridas, dissimulando-as aos olhos dos outros...
... sorrisos, frases quase automáticas,
cumprimentos quase afáveis,
a tendência forçosa/forçada do
mundo para a normalidade...
... o conforto e o suspiro de alívio de uma injecção de banalidades, um placebo servido em porcelana, permitem-lhe uma quase sólida sensação de paz...
E segue, sorrindo ao mundo.
Porque, para este, não é preciso ser.
Basta parecer.
3 Comments:
Gostei, gostei mesmo...
O que escrevi não tem nada a ver com amores, penso que se nota...
São estados de espírito que às vezes resultam nestas coisas...
Para "escritas amorosas", acho que dás melhor conta do recado... ;)
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