Müsteiro

Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.

25.3.06

On the road...

On the road...

23.3.06

...santinho!

Gripe das aves

(Clica na imagem para ver as reacções)

21.3.06

Trancadas

"É a sensação de toque. Sentimos tanto a sua falta que esbarramos uns conta os outros só para sentirmos alguma coisa."

Do filme "Crash"/"Colisão", premiado com o Óscar para Melhor Filme

Post Roubado VI

No meu tempo, um tabefe não era um trauma para toda a vida: era o que é - um correctivo.
Vamos ter aí uma geração muito sensível... Ou isso, ou estúpida como tudo.

15.3.06

Olho por olho

Milosevic será enterrado sábado na sua terra natal

Se fosse feita justiça, seria numa vala comum.

10.3.06

Era uma vez no Iraque...

Afinal os soldados americanos no Iraque não se limitaram a torturar prisioneiros ou a servir de alvo para os atentados das facções rebeldes: eles também tentaram consolar as pobres crianças iraquianas, fazendo-lhes ver que a sua situação não é assim tão má...

Safer in Iraq

Tendo em conta o nível de inteligência do americano comum, ou pior ainda, do militar comum (agora conjuguem os dois e já vêem), eu nem quero imaginar as barbaridades e as piadas sem graça que as pobres crianças tiveram que ostentar para divertimento das tropas. Para terem uma ideia, seria o equivalente português de vos obrigarem a ver um episódio inteiro de uma qualquer série que tenha o Camilo de Oliveira como protagonista. É cruel, não é?

9.3.06

Calinada

Ontem à noite, durante os comentários ao Liverpool - Benfica:

"...neste momento está longe esse horizonte próximo..."

7.3.06

Inimigo Público

Desde há um par de anos para cá, as minhas tardes de sexta-feira têm sido marcadas pelas inevitáveis risadas solitárias no café, durante a leitura do suplemento de humor do Público, o Inimigo Público. A originalidade das notícias fictícias, as constantes hipérboles, o non-sense sempre presente têm sempre o efeito de deixar os restantes clientes do estabelecimento a olhar para mim com ar de interrogação. Para vos cativar para a leitura desta pérola, transcrevo aqui um dos textos publicados na última edição, bem como outros títulos que por lá encontrei.

«Violência infantil: a culpa é dos micro-ondas»
«Uma criança de cinco anos rachou a cabeça ao pai com um taco de baseball e vazou um olho à mãe, por estes se terem esquecido de lhe comprar os cromos dos Morangos Com Açúcar. O progenitor - que pediu o anonimato com medo de represálias por parte do filho - é um pedopsiquiatra famoso, daqueles que aparecem na televisão a falar muito baixinho e com um sorriso bonzinho. "Desta vez, o Vasquinho excedeu-se um bocado", admitiu, "cheguei a pensar dar-lhe um raspanete. Mas depois percebi que a culpa não é dele, que é uma criança meiga e adorável. A culpa é da televisão. E dos micro-ondas". Para este especialista, "todas as crianças são boas. Até a criança que há dentro de Osama Bin Laden é uma ternura.". As causas da violência infantil devem procurar-se "no sistema que tanto as oprime", e que tanto podem ser "a exclusão social, a internet e o jornal da TVI", como "os jogos de consola, os ténis com bolhas de ar, as alterações climáticas, o José Peseiro, os hambúrgueres, as crónicas do Vasco Pulido Valente ou...". As explicações do pedopsiquiatra foram abruptamente interrompidas pelo Vasquinho que, irritado com um episódio do Noddy, entrou na sala de serra eléctrica em punho e cortou um braço ao pai. "Mau, mau, mau, Vasquinho, então isso faz-se? Agora o pai ficou sem bracinho! O menino hoje não come sobremesa ao jantar, de castigo!".

Outros títulos:

«Mantorras é o primeiro idoso a receber subsídio de apoio»

«Portáteis vão servir de escudo para professores se defenderem durante as aulas»

«Crianças góticas devem abster-se de beber sangue de pombo»

«Restauro de Paris Hilton concluído»

«Hamas defende o sistema de ataque suicida de Adriaanse»

«Instituto de Conservação da Natureza recolheu amostra de fezes de Vítor Baía»

Mário Cesariny - "Pastelaria"

Afinal o que importa não é a literatura nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante - ele há tanta maneira de compor uma estante

Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício e cair verticalmente no vício

Não é verdade rapaz?
E amanhã há bola antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta ter lavados e muitos dentes brancos à mostra.

Um grande obrigado à Tesha por me ter dado a conhecer este fantástico e actual poema.

6.3.06

Sabiam que...

...os pinguins são uns animais muito antigos?

Ainda são a preto e branco...