Müsteiro
Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.
21.10.10
18.10.10
Mau... então mas o objectivo não era apontar ao Guiness?
El Mundo - "Portugal implementa sistema de portagens mais caro e caótico do mundo"
“Se você vive na Galiza e quer viajar para Portugal prepare-se para pagar a portagem mais cara do mundo: 77 euros por um troço de 76 quilómetros”. É assim que o “El Mundo” começa um artigo sobre o novo sistema de portagens implementado na A28.
Face a estes valores, os cidadãos galegos juntam-se ao coro de protestos que já se ouve do lado de cá da fronteira. “Se vou com cinco euros no bolso, têm que me cobrar, não tenho que ser obrigado a comprar dispositivo nenhum”.
Eu acho que, se é assim que atraímos o investimento estrangeiro, mais vale fechar a porta...
“Se você vive na Galiza e quer viajar para Portugal prepare-se para pagar a portagem mais cara do mundo: 77 euros por um troço de 76 quilómetros”. É assim que o “El Mundo” começa um artigo sobre o novo sistema de portagens implementado na A28.
Face a estes valores, os cidadãos galegos juntam-se ao coro de protestos que já se ouve do lado de cá da fronteira. “Se vou com cinco euros no bolso, têm que me cobrar, não tenho que ser obrigado a comprar dispositivo nenhum”.
Eu acho que, se é assim que atraímos o investimento estrangeiro, mais vale fechar a porta...
12.10.10
11.10.10
E Portugal lamenta o cheiro a mofo do PCP
PCP lamenta Nobel da Paz para dissidente chinês
Isto sim, é uma verdadeira politiquice, daquelas que fedem.
(usei por duas vezes o recurso a referências ofactivas sem nenhuma delas ser uma "fart joke"! Maybe I am growing up!)
Isto sim, é uma verdadeira politiquice, daquelas que fedem.
(usei por duas vezes o recurso a referências ofactivas sem nenhuma delas ser uma "fart joke"! Maybe I am growing up!)
Etiquetas: fedor, politiquices
10.10.10
Este vai para a caixa
Interessante. Mas não gostei. Está bem pensado mas a história-base não estica tanto que dê para um bom filme. Gostei da ideia básica, das decisões e escolhas, como elas afectam os outros e se nós realmente nos estamos ou não a cagar para esses outros desconhecidos. Tem matéria-prima, sim senhor.
Mas, em vez de explorar mais essa faceta, o filme entra pela ficção científica (a existência da caixa obrigava a isso, mas na minha opinião cai no exagero), pelas teorias da conspiração e ainda tenta encaixar a filosofia de Sartre no meio desse emaranhado.
O filme começa muito bem. Cria uma situação dramática q.b., é representado de forma competente (o brilhante não está ao alcance da Cameron Diaz), e cumpre de forma convincente a fase dos "preliminares". O pior chega na 2ª metade da película, em que somos fulminados por uma série de acontecimentos a roçar o absurdo e que desmantelam quase por completo a coesão inicial do argumento. A história é esticada durante duas horas e faz-nos coçar a cabeça de estranheza quando somos confrontados com várias pessoas a sangrar do nariz (sem se perceber porquê), com portais de água (não se sabe para onde), com exércitos de "zombies" sem aparente vontade própria e com um todo-poderoso homem desfigurado que adquiriu os poderes por ter levado com um raio, que trabalha para alguém que nunca chegamos a saber (apenas dá a ideia que poderá haver uns extra-terrestres muito moralistas) e que tem um escritório enorme com um círculo líquido brilhante. Ou seja, passamos de um drama humano e moral para a "twilight zone". Os actores encarnam o dilema humano da caixa de uma forma que o resto do filme falha completamente.
O Donnie Darko era rebuscado, mas genial. Este é simplesmente confuso.
A sequência final, de regresso à casa, cria realmente uma forte tensão e está muito bem conseguida. Mas nunca chegamos a ter um vislumbre de elucidação da amálgama de ficção científica com que fomos bombardeados no meio do filme. O facto de uma história de meia hora se arrastar durante duas e de não fazer estas ligações no final, leva a que o propósito moral do filme fique um bocado esquecido.
Se é para pegar nas experiências de Stanley Milgram, há filmes que o fazem de forma talvez subtil, mas muito mais eficaz.
Normalmente é bom quando um filme deixa muitas perguntas por responder. Quando isso sucede, quero vê-lo de novo para descobrir as respostas, porque sei que estão lá. Neste caso, continuo com as perguntas na cabeça, mas sem a mínima vontade de rever o filme. O que é mau.
Mas, em vez de explorar mais essa faceta, o filme entra pela ficção científica (a existência da caixa obrigava a isso, mas na minha opinião cai no exagero), pelas teorias da conspiração e ainda tenta encaixar a filosofia de Sartre no meio desse emaranhado.
O filme começa muito bem. Cria uma situação dramática q.b., é representado de forma competente (o brilhante não está ao alcance da Cameron Diaz), e cumpre de forma convincente a fase dos "preliminares". O pior chega na 2ª metade da película, em que somos fulminados por uma série de acontecimentos a roçar o absurdo e que desmantelam quase por completo a coesão inicial do argumento. A história é esticada durante duas horas e faz-nos coçar a cabeça de estranheza quando somos confrontados com várias pessoas a sangrar do nariz (sem se perceber porquê), com portais de água (não se sabe para onde), com exércitos de "zombies" sem aparente vontade própria e com um todo-poderoso homem desfigurado que adquiriu os poderes por ter levado com um raio, que trabalha para alguém que nunca chegamos a saber (apenas dá a ideia que poderá haver uns extra-terrestres muito moralistas) e que tem um escritório enorme com um círculo líquido brilhante. Ou seja, passamos de um drama humano e moral para a "twilight zone". Os actores encarnam o dilema humano da caixa de uma forma que o resto do filme falha completamente.
O Donnie Darko era rebuscado, mas genial. Este é simplesmente confuso.
A sequência final, de regresso à casa, cria realmente uma forte tensão e está muito bem conseguida. Mas nunca chegamos a ter um vislumbre de elucidação da amálgama de ficção científica com que fomos bombardeados no meio do filme. O facto de uma história de meia hora se arrastar durante duas e de não fazer estas ligações no final, leva a que o propósito moral do filme fique um bocado esquecido.
Se é para pegar nas experiências de Stanley Milgram, há filmes que o fazem de forma talvez subtil, mas muito mais eficaz.
Normalmente é bom quando um filme deixa muitas perguntas por responder. Quando isso sucede, quero vê-lo de novo para descobrir as respostas, porque sei que estão lá. Neste caso, continuo com as perguntas na cabeça, mas sem a mínima vontade de rever o filme. O que é mau.
Etiquetas: filmes