Müsteiro

Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.

29.5.05

E agora para algo totalmente diferente...

...eis que chega um novo blogue para vos arreliar e vos fazer questionar tudo aquilo que antes parecia fazer sentido:

CRUSMUS - o blogue

Um espaço de lazer, humor, devaneios delirantes do foro psíquico, e algum raciocínio. Não há como resistir.

28.5.05

A crise

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in "A Bola"

23.5.05

Conspiração


Todos gostamos de uma boa teoria da conspiração. O gosto é maior quando é bem fundamentada como esta.
Vejam e reflictam...

Contas mal feitas

Ontem à noite veio-me à memória um dia do meu longíquo 7º ano... Não sei que raio de paragem cerebral ou vasoconstrição aguda me levou nesse dia a participar numas Olimpíadas de Matemática... (eu sei, se tivesse juízo nem sequer estava a revelar isto aqui... mas pronto, todos temos as nossas manchas na reputação...)
Mas pronto, lá fui eu participar, ficando no fim sem perceber muito bem qual a diferença entre aquilo e um teste de Matemática.
Bom, o meu espanto, para além de ter participado, foi no dia de receber os resultados: tinha sido o primeiro classificado em toda a escola!
Fiquei surpreendido porque eu não era, nem de longe, um dos melhores alunos da turma a Matemática, quanto mais da escola! Veio a explicação: todas as notas tinham sido fraquíssimas e, entre as fracas, a minha tinha sido a negativa mais alta.
Fiquei mais surpreso do que contente, não achei que fosse motivo para isso e muito menos para tentar a sorte nas olimpíadas nacionais...
Porque me lembrei desta história? Sei lá... pensem...

22.5.05

Palavrões

Chegou-me por mail este texto engraçado... e achei por bem colocá-lo aqui. Não sou partidário de palavrões, mas acho que, se eles existem, é porque têm o seu contexto próprio.

«O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz. Existe algo mais libertador do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me. "Não quer sair comigo?! Então, foda-se!". "Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho?! Então, foda-se!" O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"? "Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática. A Via Láctea tem estrelas comó caralho, o Sol é quente comó caralho, o universo é antigo comó caralho, eu gosto de cerveja comó caralho, entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!". Nem o "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem. O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida. Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo "Jorginho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir a tua...
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos. Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai levar no olho do teu cu!"? Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!". Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão inclusivé que, uma vez proferida, insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a conduzir bêbedo, sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!!!»

20.5.05

Tudo na paz...

Divirtam-se com o novo item da secção "enjoy"...

Spank the Booty

Pensamento profundo

"NUNCA RETENHAS UM PEIDO - Eles sobem pela coluna vertebral, sobem ao cérebro e é daí que vêm as ideias de merda."

19.5.05

"Quiosque", no Correio da Manhã

«- Sampaio disse que quem não é a favor da Constituição Europeia "pode não estar a ver bem a coisa".»
«- Ou então pode ser a "coisa" que não se deixa ver lá muito bem...»

18.5.05

Stress pré-avaliação

Alguém devia realizar um estudo científico para tentar estabelecer uma relação entre a proximidade de um momento de avaliação e o número de vezes que defecamos. Será que já existe? Nunca ninguém se lembrou disto? Tanto estudo, tanta análise científica, tanta sondagem... Pôssa, pá.
Bom, xauzinho, que eu vou ter frequência.

17.5.05

Moonspell

Fernando Ribeiro - Moonspell

A semana académica deste ano trouxe à Guarda, pela primeira vez, a maior banda de metal portuguesa. As anteriores passagens de elementos desta banda pela nossa cidade nunca ficaram marcadas por actuações, sendo restringidas a sessões de autógrafos e acções de promoção a discos.
Sendo uma cidade medieval com uma comunidade metaleira considerável, uma presença deles aqui era já aguardada e tinha já sido tema de vários rumores e boatos, nunca confirmados. Até agora.
O concerto foi mais uma demonstração da competência e do valor da banda, que desde o início a rasgar de "In And Above Men", a passagem pelos clássicos "Alma Mater", "Vampiria", "Opium", "Full Moon Madness", "Mephisto" e "Wolfshade", a visita ao improvável "Under The Moonspell" com "Tenebrarum Oratorium", até ao final mais melancólico com o grande tema "Capricorn At Her Feet" tocaram do melhor metal que se faz, não em Portugal (há muito que escolheram a Alemanha para esses fins), mas por portugueses.
Para os fãs, foi um concerto curto, onde se pedia mais um encore, mas foi também o único concerto onde, antes dos tradicionais "filhos da puta", se gritou o nome da banda em coro, alto e bom som.
Para os "leigos", foi hora e meia de barulho mas, a esses, não vou dedicar mais do que uma frase. Quem ficou até ao fim, mesmo não sendo apreciador do género musical, ficou cativado pela presença fabulosa do carismático Fernando Ribeiro que, sem ser um comunicador, consegue tornar-se um ídolo.
Ouvi um membro da organização falar em "fracasso", referindo-se à fraca afluência de público nesse dia. Mas quando se coloca um concerto de metal a uma terça-feira, tendo em conta o contexto... será que a culpa é do público?

16.5.05

Apelo

Há algo que me incomoda e me come por dentro (para além do Benfica estar à beira de se sagrar campeão), que urge bradar aos quatro ventos, mais que não seja, para acabar com esta minha irritação:
Haja uma alma caridosa que explique, POR FAVOR, aos condutores deste país (felizmente, não todos, mas muitos) que é obrigatório possuir um colete de cor fluorescente nas suas viaturas, mas que não é obrigatório circular com ele à vista de todos!?!?!
Obrigado.

13.5.05

Botão vermelho

Não carregues.



A sério.

12.5.05

Fadomorse

(post atrasado)
Decorreu no passado dia 22 de Abril, na Mediateca, mais um evento cultural parcamente publicitado, desta vez na área da música. Exceptuando a funcional e bem difundida agenda cultural, são escassos os meios de divulgação do que se passa de interessante neste burgo do interior. Talvez a situação se modifique com o início de actividades do Teatro Municipal da Guarda, e talvez este não se torne num CCB das Beiras. Talvez. Espero para ver.
Voltando ao que interessa, foi a Mediateca que serviu de “palco” à segunda visita dos Fadomorse à nossa cidade. E coloco palco entre aspas porque é algo que, tal como condições para um concerto, não existem naquele local. Ainda assim, não foi isso que impediu que estes aveirenses deslumbrassem, durante hora e meia, as cerca de 15 (!) pessoas que acorreram ao local.
Tenho a certeza quase absoluta que, tal como eu, os restantes espectadores não sabiam o que os esperava quando entraram na sala. Porém, tenho também a certeza que, no fim do espectáculo, ninguém abandonou a sala desiludido.
O espectáculo iniciou-se com apenas um dos elementos presente, o vocalista/guitarrista Hugo Correia. Um início um pouco cauteloso, onde era difícil dizer quem se encontrava mais na expectativa e a "apalpar terreno", se o músico, se o público. Cedo se percebeu que esse papel cabia ao público, pois quem trazia a música sabia o que fazia. A guitarra, sem distorção e sem falhas, juntava-se à voz um pouco grave, um pouco rouca, trazendo um fado triste e invulgar, um fado desenraizado e sem clichés. Porque, se o fado é tristeza, é saudade, os Fadomorse sentem-no e cantam-no.
O rol de canções desenrolou-se e os restantes membros da banda (não todos pois, pelas palavras do vocalista, normalmente são 9 elementos em palco) juntaram-se para trazer imagens, histórias e emoções acrescidas, juntamente com uma técnica perfeita e extremamente eclética em cada um dos instrumentos em palco. Laivos de folclore, jazz, hard rock, pop, rock progressivo e até um certo tom circense presente em algumas das músicas. Mas sempre fado: tocado com alma, tudo mesclado de forma eficaz e cativante.
E eis que, quando a mistura não parecia possível de se tornar mais improvável (ainda mais a quem lê isto sem ter estado presente), um estranho mas simpático personagem que se encontrava em palco apenas de microfone em punho inicia um rap alegre, emotivo, expressivo. Não sendo grande fã do género (salvo algumas honrosas excepções), este rap/hip-hop, como lhe queiram chamar, não desvirtua de forma alguma a riqueza sonora dos temas, antes se revelou uma mais-valia, dando uma agradável "dissonância" ao som dos Fadomorse. Obviamente que o facto de este "canto falado" ter como suporte musical uma base real, orgânica e bem estruturada é uma vantagem enorme (no que toca ao valor e à qualidade) em relação à maioria dos casos em que este é realizado sobre um qualquer "sample" frio e maquinal.
Faltaram ainda os instrumentos de sopro, que encaixariam na música como peças de um puzzle, mas não foi possível devido à saída do elemento da banda responsável por eles... por infeliz coincidência, nesse mesmo dia.
Ao longo de cerca de uma hora (hora e meia? - sinceramente, perdi um pouco a noção do tempo) o escasso público foi presenteado com algo que eu só consigo classificar como do melhor que já vi surgir no panorama musical nacional nos últimos 5 anos. Pegando no que já existe de bom por cá (são muitas e variadas as influências: Jorge Palma, Rui Veloso, Zeca Afonso...), juntando-lhe um cheiro dos anos 70 (Jethro Tull, Camel...), e não faltando a coragem necessária para não ficar por aí e dar largas a todo o potencial criativo revelado. Sem esquecer, obviamente, o fado. Não aquele fado banal das guitarras, voz com trejeitos duvidosos e tiques esquisitos. O fado presente na música dos Fadomorse é o fado da alma portuguesa, um fado vagabundo, um fado triste mas não choroso, um fádo nómada. Morse...? Porque comunica, grita, leva a mensagem que pede para ser descodificada. Gostaria de falar um pouco mais do conteúdo lírico dos temas mas, sinceramente, confesso que estava demasiado inebriado pela música para conseguir memorizar o que quer que fosse ou puxar de um bloco e anotar o remoinho de frases e pensamentos que me surgiam em catadupa.
Por incrível que pareça, estes rapazes vão já no 3º álbum publicado e continuam a ser uns génios desconhecidos. Sei que quem assistiu àqueles momentos no dia 22 de Abril lhes reconhece o valor, o suficiente para lhes pedir que prolongassem o espectáculo por mais uns minutos. Mas pouco mais que uma dúzia de pessoas é pouco, pois quem canta Portugal devia ser reconhecido.
Tenho esperança que o resto do país tenha um mínimo de bom gosto e cultura musical. Para mim, apenas um pouco de sensibilidade seria suficiente. Se assim for, os Fadomorse vão longe. Mas talvez isso já seja pedir muito...

Webcam coreana

tá muito bem feito, hehehe...

5.5.05

Cortejo académico

"Há algo de intrinsecamente maravilhoso nos casais de meia idade que põem o seu fato domingueiro e o seu ar mais composto para irem ver os filhos universitários apanhar pifos e berrar "E o Calimero foi ao cu à Abelha Maiaaaa..."
(retirado do Blogue de Esquerda)

4.5.05

Secas, Round 7


O Pai Natal preparava-se para chamar uma rena quando lhe saiu um arroto.

E assim nasceu a Renault.

(No título diz SECAS... depois não digam que eu não aviso...)

3.5.05

Venha o Nobel!

Sim, porque a descoberta da penincilina não é nada comparada com esta: encontrei a fonte de motivação dos gays!
Pois é, meus amigos, eles mantêm-se a... fazer o que quer que seja que eles façam... com isto!

Gay Fuel

Queria dizer algo em jeito de post scriptum mas... comentem vocês.

Qualquer boa menina...

...devia ter uma destas...

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1.5.05

O árbitro foi extremamente incorrecto!!

(repetir apenas uma vez, para não massacrar o senhor árbitro...) - in Gato Fedorento

Uma vez...

Duas vezes...