Müsteiro

Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.

26.6.05

Novo jogo

Muito giro, didáctico e interessante. Fica sempre bem.

23.6.05

Ó pessoal, vá lá...!!!

...dêem lá sugestões para o nome do raio da freira senão vou ser obrigado a tirá-la dali. E daí talvez seja melhor, ela já me parece cansada e começa-me a cheirar a queimado...
Mas a sério, contribuam com nomes, quanto mais disparatados, melhor. Senão vai haver represálias. Daquelas más. Que doem, e tal.
É mentira. No máximo dos máximos, batia-vos com um gato morto até que miasse... Coisa pouca, portanto.

O que faz falta

Em Nairobi, no Quénia, depois de um criterioso processo de recrutamento com entrevistas, testes e dinâmicas de grupo, uma grande empresa contratou um grupo de canibais para fazerem parte da sua equipa.
- Agora, vocês fazem parte de uma grande equipa - disse o Director de RH, durante a cerimónia de boas vindas. - Vocês vão desfrutar de todos os benefícios da empresa, podendo por exemplo, ir ao bar quando quiserem para comer alguma coisa. Só vos peço que não comam os outros empregados, por favor!
Um mês mais tarde, o chefe chamou-os e disse-lhes:
- Vocês estão a trabalhar duro e eu estou satisfeito. Mas a mulher que serve o café no bar, desapareceu. Algum de vocês sabe o que lhe aconteceu?
Todos os canibais negaram com a cabeça. Depois do chefe se ter ido embora, o líder canibal, perguntou-lhes:
- Quem foi o idiota que comeu a mulher que servia o cafézinho?
Timidamente, um deles levantou a mão e o líder diz-lhe de imediato:
- Mas tu és mesmo uma besta! Durante estas quatro semanas, já comemos 3 Directores, 2 Superintendentes, 5 Assessores, 2 Coordenadores e 3 Gerentes, sem ninguém dar por nada e poderíamos continuar ainda por muito mais tempo. Mas não... tu tinhas logo que estragar tudo e comer uma pessoa que faz falta!

Isso é que é trabalhar!

Notícia do New York Times:

"Os Gerentes de uma Editora estão a tentar descobrir porque ninguém notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa há CINCO DIAS, antes que alguém lhe perguntasse se estava bem?! George Turklebaum, 51 anos, que trabalhava como Verificador de Texto numa firma de Nova Iorque há 30 anos, sofreu um ataque cardíaco no andar, onde trabalhava (open space, sem divisórias) com outros 23 funcionários. Ele morreu tranquilamente na segunda-feira, mas ninguém notou até ao sábado seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o questionou porque ainda estava a trabalhar no fim de semana. O seu chefe, Elliot Wachiaski disse: "O George era sempre o primeiro a chegar todos os dias e o último a sair no final do expediente, ninguém achou estranho que ele estivesse na mesma posição o tempo todo e não dissesse nada. Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e fazia-o muito sozinho. A autópsia revelou que ele estava morto há cinco dias, depois de um ataque cardíaco".


Sugestão:
De vez em quando acene aos seus colegas de trabalho. Certifique-se de que eles estão vivos!

Moral da história:
Não trabalhe demais. Ninguém se importa, de qualquer maneira.

20.6.05

Crise não é de hoje

Para quem pensa que Portugal entrou ou está a entrar numa crise, desengane-se. Portugal apenas evolui dentro da crise em que está inserido há cerca de meia década.
Costuma-se dizer que quem está fora da moldura consegue ver melhor o quadro. Nada mais verdade, e a prova é este texto escrito por um brasileiro. Eu li-o e tomei-o como uma verdade absoluta, absolutíssima. Se alguém percebe de crises, são os brasileiros.

Viva, irmã!

Pois é, adoptei aqui para o blog uma espécie de "mascote", que dança incansavelmente no canto superior esquerdo da página. Na minha opinião, este esforço precioso merece uma recompensa adequada e, como tal, achei por bem apelar aos visitantes do blog para me ajudarem a baptizá-la. Então aqui vai:

Apelo aqui aos visitantes do Musteiro para que contribuam com sugestões de nomes para a nossa simpática freirinha. As melhores sugestões serão futuramente levadas a votação.
Obrigado.

19.6.05

De volta ao Musteiro

11 dias depois, voltei a postar. Peço desculpa a quem mantém o mau hábito de visitar regularmente o meu blog, mas o fim de ano escolar consegue preencher-nos o tempo de uma forma ainda mais eficaz do que uma Playstation. Eu sei, soa a hipérbole...
Coincidência ou não, durante o meu período de ausência blogueira a situação financeira e social do país agravou-se. Comemoraram-se 20 anos de adesão à União Europeia, sem muito de bom para comemorar. Disse Sérgio Figueiredo no JN:
"Para o cidadão português é embaraçante ver o seu Governo, vinte anos e tantos milhões depois, confessar que o país não sabe viver sem eles. Haverá melhor confissão da nossa incapacidade?"

Para onde? É a imagem do nosso país...

Entretanto continua o discurso do "apertar do cinto", sendo que ele continua a apertar no mesmo sítio de sempre. Todos os dias somos confrontados com regalias absurdas que são dadas a quem não merece: ou ministros e deputados que recebem reformas churudas simultaneamente com salários não menos avultados, ou indigentes que se recusam a trabalhar e exigem pensões e compensações. Chegam a confundir-se entre eles...
Um dos casos mais flagrantes e recentes foi (e é) o do ministro das Finanças, Cunha da Silva (mais um só com apelidos... ó praga!!!). Confrontado com o absurdo de ser um reformado de luxo que ainda trabalha e é pago a peso de ouro, apenas respondeu: "Não há nada de ilegal."
O problema não é o ministro ter tido esta resposta. O problema é ele não se aperceber que a gravidade da situação é mesmo essa: ser legal.
O IVA sofreu um novo aumento. Sofreu é como quem diz, porque quem sofre somos nós. É o imposto mais injusto e socialmente cego, pois ao atingir todos com igual intensidade, apenas faz mossa nos mais pobres. Se é tão importante recuperar o poder de compra dos portugueses, não sei como é que isto vai ajudar.
Entretanto, Alberto João Jardim continua a troçar de Portugal e dos portugueses, desafiando a políica governamental: anuncia mais 1000 contratados para a função pública no próximo ano, e aproveita as verbas do aumento de dois pontos percentuais no IVA nacional, quando aumenta apenas 1 ponto na Madeira.
É difícil não nos sentirmos gozados quando, entre apelos ao patriotismo e ao espírito de sacrifício, temos que levar com embrulhos destes.
Como se não bastasse já Portugal ser este paraíso à beira-mar plantado (só se for para os turistas, mas até para esses duvido), manifesta-se agora de forma visível um fenómeno que veio crescendo nos últimos tempos, mas talvez não a olhos vistos: a criminalidade de gangs. Espero estar enganado, mas creio que o espectáculo triste do "arrastão" de Carcavelos é apenas o "cartão de boas-vindas" desta criminalidade até agora oculta.
Como consequência, aconteceu também a primeira manifestação de extrema-direita em Portugal, com uma multidão de mentecaptos xenófobos de braço estendido a gritar palavras anti-estrangeiros, como se fossem eles os culpados da crise em que estamos metidos... É facilitismo a mais e só revela a pequenez da mentalidade desta gente, ao escolher um bode expiatório tão imediato e tão injusto.
Esta triste manifestação vem assim completar o quadro da crise em Portugal, como diz João Paulo Guerra no Diário Económico: "Com o atraso com que todas as modas chegam a Portugal está agora a chegar o neonazismo. (...) O caldo de cultura está criado - crise económica, desemprego, precarização, exclusão, criminalidade."
Reparem na ironia da coisa: Um eterno país de emigrantes, a revoltar-se contra a imigração... Não vale a pena dizer mais nada. Estamos entregues à bicharada.

Bom conselho...

Coisas que nos fazem rir sozinhos

Os Simpsons:
Bart- "Pai, nos escuteiros estamos a planear uma corrida de rafting pai-filho"
Homer- "Ha! Ha! Ha! Tu não tens um filho!!!"

Politiquices da bola

Isto de o futebol e a política estarem cada vez mais misturados não pode ser bom. Cada vez mais temos o desprazer de ver os dirigentes desportivos a atirar promessas para o ar como quem dá marteladas no S. João, por saberem que não sofrem consequências ao fazê-lo. As promessas relativas a contratações de jogadores ou milagres para tapar buracos financeiros astronómicos já não convencem ninguém a não ser os fanáticos, e já ninguém espera que sejam cumpridas. Mas acreditem, meus amigos, que desta eu não me esqueço!

Bom, pelo menos, se o Benfica fôr outra vez campeão, já vou ter algo para me rir...

Comovente

Eh pá, são coisas destas que me fazem deixar escapar uma lágrimazita marota... Isto é bonito, pá! Ou será que são siameses? Bom, pela foto, parece que estão unidos por um braço...
De qualquer das maneiras, mais um caso da vida real.
Chamem a TVI.

8.6.05

Eu pensava que não, mas...

... pelos vistos é mesmo possível ser-se totalmente parcial, casmurro, escritor pouco hábil e jornalista ao mesmo tempo...
Ou se calhar em vez do negrito devia ter aspas...

5.6.05

Apagão

A nossa cidade foi mais uma vez notícia a nível nacional. Mais uma vez, pelos piores motivos. Desta vez, uma falha de energia eléctrica com a duração de 15 horas foi o que trouxe as câmeras de televisão até à Guarda. O apagão acabou por revelar-se, ainda assim, uma noite com um brilho muito especial.
Esta terça-feira, faltavam cerca de 10 minutos para as 22 horas, vi interrompida uma ida ao cinema pelo referido corte de energia. Os disparos e explosões espaciais foram substituídas repentinamente por uma escuridão parcial, apenas quebrada pela luz tímida das lâmpadas indicadoras da saída. Como a situação caricata se manteve por bastante tempo, a devolução do dinheiro era inevitável, e aconteceu.
No regresso às ruas, impressionava a escuridão nunca completa, rasgada pelos automóveis que circulavam. Apesar da ausência do conforto da luminosidade, os transeuntes eram numerosos, convidados talvez pela diferença das circunstâncias conjugada com a brisa morna da noite.
O estômago pediu-me na altura uma refeição tardia, pedido que foi, obviamente, satisfeito. Não fossem as comodidades próprias de um apartamento de cidade e pareceria esta uma ceia de outros tempos: a indispensável luz da vela conferia a tudo um aspecto envelhecido, como se olhássemos para o passado. De forma natural se gerou um diálogo ameno, em que os risos e as gargalhadas surgiam com facilidade, estando sempre presente uma atracção pelas janelas para contemplar a noite, mais negra que nas outras noites, mais noite que as outras noites.
De volta ao exterior (chamava-nos), o programa escolhido não poderia ser melhor: contemplar o espectáculo que o imprevisto indesejado nos oferecia, a partir do ponto mais alto da cidade.
Nesta altura escasseiam-me já os adjectivos para descrever os momentos passados junto à Torre de Menagem: simplesmente parecia que o mundo tinha sido invertido, pois a escuridão que normalmente estava acima das nossas cabeças cobria agora o chão à nossa volta, e as luzes, essas, estavam todas no céu, mais visíveis que nunca. Com um pouco de sorte e atenção, era possível ver algumas que não ficam estáticas à espera que as contemplemos, e que rasgam o céu em fracções de segundo. É um pouco como encontrar um tesouro só nosso...
Os 1056,3 metros de altitude atraíram também mais noctívagos: alguns alegres aglomerados espontâneos foram surgindo, um deles inclusivamente com acompanhamento musical (guitarra).
Por toda a cidade se viam curiosos, quer passeando pelas sombrias ruas ou juntando-se à porta dos bares, bebendo e conversando, levando-me a pensar que um acontecimento que pode, à partida, trazer apenas inconvenientes, também é capaz de despertar algumas facetas ocultas nos habitantes deste pequeno burgo.
Não critico os que optaram por ficar na segurança no lar, repousando mais cedo que o habitual ou aproveitando para aumentar a taxa de natalidade (boa opção, preciso muitos futuros alunos), mas um espectáculo destes, pelo seu carácter imprevisto, merece ser disfrutado de olhos bem abertos.

...ver as coisas à meia-luz de uma vela pode fazer com que as vejamos de uma forma muito mais clara...

Poderia fazer um discurso crítico face ao terceiro-mundismo desta falha... mas quantos não têm vontade de, por vezes, regressar à beleza da vida simples dos tempos de outrora? Pois bem, o apagão proporcionou-nos uma noite que será do mais próximo que conseguimos estar dessa simplicidade. Por contraditório que pareça, ver as coisas à meia-luz de uma vela pode fazer com que as vejamos de uma forma muito mais clara...

3.6.05

Liguem as colunas...

...subam o volume, e toca a bater o pézinho! Duvido que consigam ver só uma vez
Chegou o Crazy Frog!!!

2.6.05

Ó Xôtor...


Após meses de mal-estar prolongado, um homem vai ao médico para fazer exames. O médico chega com os resultados:
- Receio ter más notícias. - diz o médico - Você está a morrer, e não lhe resta muito tempo de vida.
- Que horror!!! E quanto tempo me resta, doutor?
- Dez... - diz o médico.
- Dez??? - pergunta o homem - Mas dez quê? Dias? Semanas? Meses? Anos? Dez quê? DEZ QUÊ???
- Nove...

1.6.05

Martunis vem a Portugal


Pois bem, a Federação Portuguesa de Futebol vai ajudar este pobre (não duvido) menino indonésio. Tudo porque trazia vestida, quando foi encontrado após o fatídico tsunami, uma camisola da selecção nacional.
E pergunto eu: ao infeliz do menino que nesse dia vestiu uma t'shirt do Rato Mickey, vão levá-lo à Disneylândia?

Podia ser pior: se ele trouxesse uma camisola do Benfica, às tantas a esta hora estava ao colo do Mantorras e a pensar "Mais valia a onda..."

Até que enfim!!!

Finalmente, uma medida política lúcida, lógica e que faz sentido!!! Claro que, como sempre, chega tardiamente.