O clube da ave de rapina tem um novo "ai jesus!", de seu nome Nuno Assis. Segundo consta e já ouvi de vários adeptos vermelhos (sem outra intenção, apenas um ódio de estimação à palavra
encarnado), vai levar o clube ao título nacional, uma semana depois de se terem ouvido alto e bom som as críticas às opções do treinador e à fraca qualidade (quantidade?) da equipa, já por demais reconhecida.
Pelas palavras do presidente do clube, "a equipa, hã, vai demorar uma semana, hã, a chegar a Lisboa, hã". Resta saber vinda de onde.
Uma coincidência engraçada (que de coincidência até tem muito pouco) é que as "coqueluches" dos adeptos ao longo desta época são jogadores provenientes do outro lado da 2ª Circular (Simão, Miguel e o próprio Nuno Assis). No caso deste último, assume as proporções de um salvador de uma equipa que teima em não o ser, e que ainda não conseguiu esta época encarreirar duas exibições bem conseguidas.
O meu prognóstico é que este Benfica continuará a alternar o melhor com o pior, talvez até nem jogo a jogo, mas dentro de cada partida, em parte devido à pouca margem de manobra que o treinador tem com este plantel, mas também pela pouca vontade que este demonstra em efectuar tais manobras.
É pena, pois já seria altura de o Benfica se livrar de todos os podres que minam o clube, começando de baixo, com muita humildade. Enfim, de se mostrar grande como afirma ser.
É que a águia quer-se elegante, e não inchada à custa de uma ou outra vitória tremida.
(Já é a segunda vez que escrevo sobre o Benfica neste blog. Compreende-se: também já escrevi muito sobre a política em Portugal. Que dizer? As desgraças são inspiradoras...)